{"id":64107,"date":"2025-03-13T10:46:14","date_gmt":"2025-03-13T13:46:14","guid":{"rendered":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/?p=64107"},"modified":"2025-03-13T10:46:14","modified_gmt":"2025-03-13T13:46:14","slug":"autismo-infantil-importancia-diagnostico-inclusa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/autismo-infantil-importancia-diagnostico-inclusa\/","title":{"rendered":"Palestra sobre Autismo Infantil refor\u00e7a import\u00e2ncia do diagn\u00f3stico precoce e da inclus\u00e3o\u00a0"},"content":{"rendered":"

Nos \u00faltimos anos, o n\u00famero de diagn\u00f3sticos de autismo infantil cresceu significativamente, trazendo \u00e0 tona um desafio para profissionais da sa\u00fade: a detec\u00e7\u00e3o precoce e o tratamento adequado. Com uma estimativa global de que 1 a cada 36 indiv\u00edduos esteja dentro do espectro autista, o transtorno deixou de ser considerado uma condi\u00e7\u00e3o rara e se tornou uma realidade que impacta milh\u00f5es de fam\u00edlias. Diante desse cen\u00e1rio, a Liga Acad\u00eamica de Neurologia e Neurocirurgia do curso de Medicina<\/a> promoveu uma palestra para discutir o tema, reunindo acad\u00eamicos no audit\u00f3rio do curso de Medicina.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

A neuropediatra Clarisse Drumond enfatizou a import\u00e2ncia do conhecimento sobre o espectro autista, citando sua alta preval\u00eancia. \u201cHoje, estima-se que o autismo afete entre 3% e 4% da popula\u00e7\u00e3o. Isso significa que n\u00e3o se trata apenas de uma quest\u00e3o de inclus\u00e3o como algo raro, mas sim de uma necessidade real. Precisamos diminuir o preconceito, melhorar a qualidade do conv\u00edvio e da assist\u00eancia\u201d, destacou a especialista.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

O presidente da Liga, Eduardo Gevisiez, destacou a relev\u00e2ncia da discuss\u00e3o dentro do Centro Universit\u00e1rio<\/a>. \u201cEstudar o autismo infantil \u00e9 essencial, pois o transtorno tem atingido um n\u00famero crescente de crian\u00e7as e indiv\u00edduos em geral. O m\u00e9dico generalista, al\u00e9m do especialista, precisa saber interpretar e identificar os sinais iniciais, pois um diagn\u00f3stico precoce melhora significativamente o progn\u00f3stico e a qualidade de vida do paciente\u201d, afirmou.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Ainda segundo Eduardo, trazer esse tema para o ambiente acad\u00eamico fortalece a forma\u00e7\u00e3o dos futuros m\u00e9dicos. \u201cN\u00f3s seremos os primeiros a atender essas crian\u00e7as, seja na unidade b\u00e1sica de sa\u00fade ou at\u00e9 mesmo dentro do nosso c\u00edrculo social. Saber identificar os primeiros sintomas nos permite encaminhar para o especialista adequado e garantir o melhor cuidado\u201d, completou.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Clarisse tamb\u00e9m ressaltou que o conhecimento sobre o transtorno deve estar presente em todas as \u00e1reas m\u00e9dicas. \u201cIndependentemente da especialidade que cada aluno escolher no futuro, ele conviver\u00e1 com pessoas dentro do espectro autista, tanto como m\u00e9dico quanto em sua vida pessoal. Compreender as particularidades, as comorbidades e as necessidades desses pacientes \u00e9 essencial para uma assist\u00eancia mais humanizada e eficaz\u201d, concluiu.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Proporcionar espa\u00e7os para discuss\u00f5es fundamentais na forma\u00e7\u00e3o m\u00e9dica, garantem que os futuros profissionais estejam preparados para atuar de maneira consciente e inclusiva na sociedade.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n\t\t

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