{"id":64096,"date":"2025-03-12T15:18:23","date_gmt":"2025-03-12T18:18:23","guid":{"rendered":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/?p=64096"},"modified":"2025-03-12T15:18:23","modified_gmt":"2025-03-12T18:18:23","slug":"especialista-fala-sobre-importancia-saude-renal","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/especialista-fala-sobre-importancia-saude-renal\/","title":{"rendered":"Especialista fala sobre a import\u00e2ncia da sa\u00fade renal"},"content":{"rendered":"

“Seus rins est\u00e3o ok? Fa\u00e7a exame de creatinina para saber”. Esse \u00e9 o tema da campanha global do Dia Mundial do Rim deste ano que busca alertar a popula\u00e7\u00e3o sobre a import\u00e2ncia da sa\u00fade renal. A iniciativa destaca a relev\u00e2ncia do diagn\u00f3stico precoce e da preven\u00e7\u00e3o da Doen\u00e7a Renal Cr\u00f4nica (DRC), condi\u00e7\u00e3o que afeta cerca de 850 milh\u00f5es de pessoas em todo o mundo.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

A nefrologista e professora do curso de Medicina<\/a> do UniFOA<\/a>, Alessandra Vieira Vargas, refor\u00e7a que a DRC \u00e9 uma doen\u00e7a silenciosa e frequentemente detectada em est\u00e1gios avan\u00e7ados. “Muitas pessoas n\u00e3o sabem que est\u00e3o com a fun\u00e7\u00e3o renal comprometida porque os sintomas s\u00f3 aparecem quando a doen\u00e7a j\u00e1 est\u00e1 em um grau elevado. Por isso, \u00e9 fundamental realizar exames preventivos, principalmente quem possui fatores de risco”, alerta a especialista.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

De acordo com o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a preval\u00eancia da DRC no Brasil \u00e9 de aproximadamente 10% da popula\u00e7\u00e3o. Entre 2019 e 2023, houve um aumento de 152,81% no n\u00famero de registros de atendimentos na Aten\u00e7\u00e3o Prim\u00e1ria \u00e0 Sa\u00fade (APS) relacionados \u00e0 DRC. Globalmente, a DRC foi respons\u00e1vel por cerca de 1,5 milh\u00e3o de \u00f3bitos em 2021, ocupando a 28\u00aa posi\u00e7\u00e3o entre as principais causas de morte.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

A DRC pode ser causada por diversas condi\u00e7\u00f5es, sendo as mais comuns a hipertens\u00e3o arterial, diabetes mellitus, obesidade, doen\u00e7as autoimunes e o uso excessivo de anti-inflamat\u00f3rios n\u00e3o hormonais. “Pessoas com hist\u00f3rico familiar de doen\u00e7a renal tamb\u00e9m devem ficar atentas”, destaca Alessandra.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Para prevenir a DRC, a nefrologista recomenda que as pessoas realizem exames regulares, adotem h\u00e1bitos saud\u00e1veis, como manter uma alimenta\u00e7\u00e3o equilibrada, praticar atividades f\u00edsicas, evitar o tabagismo e controlar a press\u00e3o arterial. “A sa\u00fade dos rins est\u00e1 diretamente ligada ao nosso estilo de vida. Pequenas mudan\u00e7as no dia a dia podem fazer uma grande diferen\u00e7a na preven\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a”, ressalta.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

De acordo com a especialista, um dos principais exames para avaliar a fun\u00e7\u00e3o renal \u00e9 a dosagem de creatinina no sangue. “Esse exame simples e acess\u00edvel permite identificar altera\u00e7\u00f5es nos rins antes que os sintomas apare\u00e7am”, explica a m\u00e9dica. Ela orienta que pessoas sem fatores de risco realizem o teste anualmente, enquanto aquelas com condi\u00e7\u00f5es predisponentes devem seguir a recomenda\u00e7\u00e3o m\u00e9dica sobre a periodicidade.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Os sinais de alerta para a DRC incluem incha\u00e7o no corpo, fadiga constante, altera\u00e7\u00f5es na urina e aumento da press\u00e3o arterial. “Infelizmente, a doen\u00e7a renal cr\u00f4nica costuma ser silenciosa e s\u00f3 apresenta sintomas em est\u00e1gios avan\u00e7ados. Por isso, a preven\u00e7\u00e3o \u00e9 o melhor caminho”, enfatiza.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Complica\u00e7\u00f5es e Tratamento\u00a0<\/strong><\/p>\n

Caso n\u00e3o seja diagnosticada e tratada precocemente, a DRC pode evoluir para insufici\u00eancia renal, necessitando de di\u00e1lise ou transplante. “Os rins desempenham fun\u00e7\u00f5es essenciais no organismo. Quando eles param de funcionar adequadamente, todo o corpo \u00e9 impactado, podendo haver complica\u00e7\u00f5es como anemia, doen\u00e7as \u00f3sseas, doen\u00e7as cardiovasculares e at\u00e9 mesmo risco de morte”, explica a nefrologista.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Atualmente, o tratamento da DRC busca retardar sua progress\u00e3o por meio do controle de suas causas e complica\u00e7\u00f5es. “O acompanhamento regular com um especialista e a ades\u00e3o ao tratamento s\u00e3o fundamentais para garantir qualidade de vida aos pacientes”, completa Alessandra Vieira Vargas.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Mobiliza\u00e7\u00e3o Nacional e Campanhas\u00a0<\/strong><\/p>\n

No Brasil, a campanha do Dia Mundial do Rim \u00e9 coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e conta com diversas a\u00e7\u00f5es de conscientiza\u00e7\u00e3o, como palestras, caminhadas, ilumina\u00e7\u00e3o de monumentos e atividades educativas. “A ideia \u00e9 envolver a popula\u00e7\u00e3o, os profissionais de sa\u00fade e os gestores p\u00fablicos para que juntos possamos reduzir o impacto das doen\u00e7as renais”, afirma a especialista.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n

Para Alessandra, o mais importante \u00e9 garantir que informa\u00e7\u00f5es sobre a preven\u00e7\u00e3o e a import\u00e2ncia dos exames cheguem ao maior n\u00famero de pessoas poss\u00edvel. “Cuidar dos rins \u00e9 um compromisso que deve ser levado a s\u00e9rio. Quanto mais cedo nos atentarmos \u00e0 nossa sa\u00fade renal, maiores as chances de evitarmos complica\u00e7\u00f5es no futuro”, finaliza.<\/span>\u00a0<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

“Seus rins est\u00e3o ok? Fa\u00e7a exame de creatinina para saber”. Esse \u00e9 o tema da campanha global do Dia Mundial do Rim deste ano que busca alertar a popula\u00e7\u00e3o sobre a import\u00e2ncia da sa\u00fade renal. A iniciativa destaca a relev\u00e2ncia do diagn\u00f3stico precoce e da preven\u00e7\u00e3o da Doen\u00e7a Renal Cr\u00f4nica (DRC), condi\u00e7\u00e3o que afeta cerca […]<\/p>\n","protected":false},"author":7,"featured_media":64097,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[44,31],"tags":[],"class_list":["post-64096","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-medicina","category-noticias"],"acf":[],"publishpress_future_workflow_manual_trigger":{"enabledWorkflows":[]},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/64096","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/7"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=64096"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/64096\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":64098,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/64096\/revisions\/64098"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/64097"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=64096"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=64096"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.unifoa.edu.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=64096"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}