No último sábado, 16, os alunos do Mestrado em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente encerraram a disciplina de Políticas de Inclusão de Ensino. Aplicada pelos professores Adilson Pereira e Ana Paula Cunha, as aulas abordavam formas de ensinar para pessoas que possuem limitações físicas ou mentais. A atividade feita para este encerramento propôs a vivência de alguma dificuldade diária dessas pessoas.
- Pudemos notar que os professores tanto do ensino básico quanto o superior têm lidado cada vez mais com pessoas com deficiências aparentes ou não, mas há uma falta de conhecimento desses assuntos. A dinâmica proposta foi fundamental para que os alunos pudessem se sensibilizar e se colocar no lugar do outro, avaliou o professor Adilson Pereira.
Em 1996, o governo federal criou a Lei de número 9.394, na qual assegura o atendimento para os alunos com necessidades especiais. Segundo a professora Ana Paula Cunha a capacitação dos professores tem ficado distante da realidade muitas vezes.
De acordo com a professora Ana Paula Cunha, no UniFOA há um empenho dos docentes a fim de proporcionarem comodidade aos alunos. “Continuo pontuando sobre a importância da instituição para a acessibilidade, que não se limita apenas ao campo físico e sim no campo atitudinal e comportamental dos estudantes”, destacou a docente.
A coordenadora do mestrado, Ilda Cecília, completou: - Temos que nos aperfeiçoar cada vez mais. Além de contribuir na formação do cidadão, temos o compromisso de preparar o professor para o mercado de trabalho que é carente nesta área, pontuou.
Após a dinâmica os alunos debateram sobre as dificuldades que as escolas têm enfrentado para capacitar os profissionais, como o corte de gastos de um curso de libras para professores de rede pública, por exemplo.
Segundo a discente Carla Graça Melo, as aulas vieram para agregar. “O conhecimento precisa ser pautado na ética do ensino, a disciplina foi muito valiosa, nos sensibilizou bastante e contribuiu para o convívio em grupo”, finalizou.