Se de um lado nos deparamos com tantos problemas sociais, que são imensos e afetam tantos brasileiros, de outro são igualmente grandes as causas e muitas as instituições que lutam contra esses problemas, aos quais podemos ajudar com nosso trabalho, dedicação, ideias ou com simples doações.
Sempre atento e participativo, as coletas de campanhas desenvolvidas pelo UniFOA são um trabalho voluntário, realizado por funcionários dos campi do Centro Universitário e recolhido pelo Escritório da Cidadania, hoje instalado no campus Aterrado, por meio do Projeto Tutelas Coletivas, que trabalha com as associações sem fins lucrativos, separando e destinando todos os itens para as associações e pessoas físicas. São diversas as campanhas aderidas e criadas em busca de ajudar o próximo.
Nos últimos dias foram feitas três destinações deste material, que inclui roupas, material de limpeza, brinquedos e absorvente femininos: a primeira foi feita à co-fundadora e presidente da Associação de Mulheres Mariana Crioula, Margot Ramalhete, que faz junto ao grupo um trabalho em duas ocupações que estão num terreno na divisa entre Volta Redonda e Barra Mansa e cujas famílias são atendidas pela associação de mulheres desde que ocuparam o espaço. Margot, enfermeira, pedagoga, administradora e mestranda em História da África, é também aluna do quarto período do Curso de Direito do UniFOA e militante da luta contra a intolerância racial e religiosa.
Recentemente, a Associação que preside passou a fazer parte também do Conselho Municipal de Cultura. “Lido com isso desde meus 15 anos, sempre estive com os olhos voltados para esta parcela vulnerável da população, aqui em casa sempre abrimos as portas para todos que precisam”. Através da FOA, Margot recebeu sete caixas contendo doações das mais variadas.
Claudia Martins, professora da rede federal, conta que foi conversando com uma socióloga, uma psicóloga e uma professora sobre a problemática da mulher sem um absorvente que surgiu a ideia da campanha sobre a pobreza menstrual, à qual deu o nome de Absorventes para todas. Segundo Cláudia, este pensamento brotou durante a pandemia, quando este problema ficou mais evidente e foi iniciada de forma tímida e lenta: “Ficamos pensando em como fazer para atender a estas mulheres e que comunidades nós iríamos atender”, explicou.
Ela continua: “A coisa tomou corpo e hoje nós atendemos a seis comunidades, claro que não sem passar pelas dificuldades na arrecadação, mas estamos conseguindo”. Há um ano e dois meses em funcionamento, a campanha hoje tem até página no Instagram com o mesmo nome.
Claudia, que representou a segunda entrega do dia, recebeu várias caixas que seguirão direto para o Morro da Conquista, no bairro Santo Agostinho; Ocupação Dom Waldyr, no Belmonte; Ocupação no Padre Josimo; famílias do bairro Paraíso de Cima, em parceria com a Fraternidade Santo Antônio e padres da Igreja Sírian Ortodoxa; famílias do bairro Mangueira, em Barra Mansa, em parceria com o Centro Espírita Irmã Sheila; e para as meninas abrigadas na Fundação beatriz Gama.
No mesmo dia, a equipe do UniFOA, representada por Luiza Carolina Gama Ferreira (Escritório da Cidadania) e Beatriz Amarante (Setor de Eventos, campus Três Poços) esteve no Lar dos Velhinhos, asilo localizado no bairro Monte Castelo, para mais uma entrega de roupas, calçados e material de limpeza.
Faz parte dos planos da FOA/UniFOA manter sempre uma campanha em ação, para a arrecadação de todos os itens de primeira necessidade e os pontos de coleta seguem sendo o Escritório da Cidadania e o Campus Universitário Olézio Galotti, em Três Poços. E, segundo Beatriz (Bibi) “toda ação que reduza o impacto social no entorno da região é imensamente positiva, e a FOA está sempre atenta e atuante no que se refere a projetos direcionados a esta população”.
Doações são entregues a entidades carentes em VR
Adriana Marins | Jornalista
Núcleo de Comunicação