Simpósio Mutirão abre a jornada de 100 cirurgias de hérnia no Hospital da FOA

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A Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal (SBH) e o Hospital da Fundação Oswaldo Aranha (H.FOA) iniciaram na manhã desta segunda-feira (1º), o Simpósio Mutirão SBH, abrindo oficialmente o Mutirão de Cirurgia de Hérnia Abdominal que vai atender a 100 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), do município de Volta Redonda (RJ). O evento está sendo realizado no Auditório Willian Monachesi, no campus Olezio Galotti, do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em Três Poços.

O vice-presidente da SBH e cirurgião, Heitor Santos, explica que o Simpósio antecede os cinco dias muito intensos de cirurgias de hérnias abdominais e de contribuição para esses pacientes do serviço público, que estão precisando de ajuda humanitária da SBH e do H.FOA.

“O Simpósio faz uma integração dos voluntários ao mutirão, que vão cuidar desses pacientes. Falamos das tecnologias, da melhor abordagem e técnicas de cirurgias, conseguindo com que os cirurgiões se dediquem ao máximo para obterem os melhores resultados dos procedimentos que serão realizados. É a última oportunidade do cirurgião de memorizar e ter consciência de que o tratamento mais certo é o estamos discutindo aqui e reproduzindo nesses pacientes para que tenham os melhores resultados”, explicou.

Em relação aos estudantes que estão participando do Simpósio, independente de integrarem o mutirão de cirurgias, Heitor Santos ressalta que “eles vivenciam outro ponto fundamental, que é ter contato com especialistas do tema, que são cirurgiões experts, além de aprenderem sobre as cirurgias minimamente invasivas e robóticas. Os estudantes começam a entender, acompanhar de perto e ver o dia a dia da especialidade de cirurgia de hérnia e se isso agradar, quem sabe teremos futuros cirurgiões de hérnia”, afirmou.

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A cirurgiã, diretora da SBH e diretora médica do H.FOA, Luciana Guimarães salienta que a importância de fazer o simpósio antes do mutirão é a integração entre a parte prática que vai ser feita no centro cirúrgico e a teórica, que está sendo mostrada antes.

“É muito bacana o residente ou o aluno ter uma ideia daquilo que já viu na teoria. Estamos discutindo aqui e mostrando o que se faz de melhor no mundo para a parede abdominal, pois é a cirurgia mais comum na prática do cirurgião geral e a que fica mais esquecida em termos de atualização. Queremos mostrar a evolução da cirurgia de hérnia e o que vamos fazer no centro cirúrgico é o que que existe de melhor no mundo”.

O presidente da FOA, Eduardo Prado, é o mais entusiasta do Mutirão de Cirurgia de Hérnia e explica como tudo começou:

“A diretora médica do H.FOA, Luciana Guimarães foi a ponte para que conseguíssemos trazer esse mutirão para Volta Redonda e, imediatamente, oferecemos a estrutura do hospital para sediar esse projeto tão importante. Conversamos com a Secretaria Municipal de Saúde e começou o trabalho para beneficiar as pessoas que estavam na fila de espera. A SBH já faz isso há muito tempo, no Brasil e exterior, e Volta Redonda é a primeira cidade da região Sul Fluminense a ser agraciada com esse mutirão. Não poderia estar mais feliz”

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Alunos aumentam o conhecimento durante o Simpósio

Aproveitando os momentos de aprendizado específico, os alunos do curso de Medicina do UniFOA e outros vindos de cidades próximas, participaram da manhã de rica programação científica, como pode ser traduzido o Simpósio Mutirão.

A médica residente do Hospital Municipal Lourenço Jorge, do Rio de Janeiro, Fernanda Proença veio acompanhar a jornada com outros três: “Nos foi dada essa oportunidade de acompanhar o Mutirão e o Simpósio é muito importante porque conseguimos ver e entender a explanação e depois vamos direito para o centro cirúrgico. Essa organização de termos “aulas” antes de ir para o mutirão foi fundamental”, enalteceu.

Aluno do 9º período do curso de Medicina do UniFOA, Bernardo Caetano Novaes, mesmo não participando do mutirão diretamente, fez questão de assistir ao Simpósio.

“É bem interessante, pois é uma visão de especialistas que acrescenta muito ao nosso curso, pois aprendemos mais detalhadamente sobre a hérnia abdominal e a visão dos experts que são profissionais de fora e renomados na área faz toda a diferença. Mesmo não pretendendo ser um cirurgião, pois vou me especializar em neurologia, quero aproveitar de tudo e está sendo uma ótima oportunidade de aproveitar e aperfeiçoar”, garantiu.

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Luciana Pereira Pacheco Werneck

Especialização em Gerenciamento de Projetos
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