Estudantes e professores do 8º período de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) iniciaram o último semestre dos cursos a todo vapor. Em aula realizada no AudiSmart do campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços, na última segunda-feira (5), o professor Edilberto Venturelli colocou em prática um jogo de RPG, criado por ele mesmo, para realização das atividades da disciplina de “Aspectos Filosóficos e Éticos da Comunicação.
O intuito é de desenvolver a brincadeira alinhada diretamente ao aprendizado dos estudantes dentro da disciplina com o propósito de motivar e ensinar os acadêmicos de forma lúdica e envolvente.
O jogo será aplicado durante todo o semestre e também será destinado aos alunos da Escola de Comunicação, que terão a disciplina no 1º período do curso. Ela será desenvolvida de forma online e terá o RPG como apoio para diversificar os conteúdos transmitidos durante as aulas, no intuito de envolver mais os estudantes no processo de aprendizado à distância:
“Eu sempre reparei que em disciplinas realizadas remotamente, os estudantes ficavam mais tímidos e retraídos para participarem das aulas. É uma tentativa de diversificar o aprendizado ao proporcionar dinamismo, potencializando as possibilidades de aprendizado do conteúdo ensinado”, explicou Edilberto, ansioso com os frutos a serem colhidos pela proposta durante o semestre.
A dinâmica inovadora é baseada em uma metodologia ativa chamada ‘gameficação’, que pode ser definida como o uso de elementos ou técnicas de jogos em contexto diferentes dos ambientes unicamente competitivos. Basicamente, é definir e aplicar os aspectos ‘jogáveis’ de uma situação ou problema, levando os jogadores envolvidos a usarem as estratégias e técnicas na busca de um objetivo comum.
Ao trazer esse método inovador para a sala de aula, o professor Edilberto buscou confeccionar e aplicar mecanismos de um jogo RPG, com personagens, formato e metodologia originais. Ele se auto intitulou como o mago do jogo, personagem que representará o professor da matéria. Caso os discentes queiram que o formato elaborado seja feito de maneira diferente, eles podem solicitar que o mago discuta melhorias com os oráculos, que são os coordenadores dos cursos.
Na aula inicial, os estudantes começaram com 10 pontos, nota máxima na disciplina. Porém “gastaram” toda a pontuação para a compra de cartas, que serão utilizadas ao longo do período. Elas possuem poderes que podem ser utilizados como ferramentas de defesa e ataque pelos acadêmicos. Por exemplo, caso um grupo de alunos façam um trabalho e entendam que mereciam mais pontos pelo que foi elaborado, eles podem usar uma carta de feitiço, que aumentaria a nota de todos em 0,5 ponto.
A cada encontro on-line será explicado, primeiramente, os conteúdos teóricos a serem transmitidos no dia, de acordo com o planejamento feito para a disciplina ao longo do semestre. Depois, o docente colocará em prática o jogo RPG, preparado a partir de mapas, que serão explorados após a explicação teórica.
Neles estarão contidos pontos de conhecimento, perguntas e enigmas sobre os conceitos ensinados em relação à matéria. Como método de avaliação semanal, o professor poderá indagar os alunos acerca de tópicos abordados, proporcionando dinamismo e expandindo as possibilidades de transmissão das informações da disciplina:
“Acredito que o método utilizado, a partir da montagem do jogo RPG pelo professor vai entreter mais os alunos, fazendo com que nós tenhamos um envolvimento maior com os assuntos abordados ao longo do período. Tenho convicção que esse método aumenta a nossa curiosidade e interesse durante as aulas on-line”, declarou Matheus Alvarenga, acadêmico do 8º período de Jornalismo.
Além de toda a prática transformadora durante as aulas à distância, os acadêmicos terão todo o suporte da plataforma LXP, onde serão inseridos desafios semanais para incrementar o desenvolvimento da disciplina, além do planejamento do jogo até o final do semestre:
“Tenho certeza que esse diferencial elaborado para os estudantes irá fazer com que eles se interessem mais pelo assunto, independentemente de como ele está sendo transmitido”, finalizou Edilberto.