O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio da Liga Acadêmica de Oncologia do curso de Medicina, realizou no dia 26 o IV Simpósio de Pesquisa Clínica do Sul Fluminense. O evento teve como proposta principal fomentar a troca de conhecimentos entre estudantes, professores, profissionais da saúde e a sociedade, além de atualizar a comunidade acadêmica sobre as tendências e inovações em pesquisa clínica.
A programação foi dividida em três módulos principais: Tecnologias digitais aplicadas à pesquisa clínica e assistência médica, Câncer de mama: manejo sistêmico e novas terapias e Câncer de próstata. Cada módulo contou com espaços para debates e discussões, incentivando o pensamento crítico e a interdisciplinaridade.
Para Nataline Freitas, presidente da Liga Acadêmica de Oncologia, a realização do simpósio representa a maior conquista da Liga: ” Buscamos sempre inovar e estamos muito orgulhosos e animados com a quarta edição. A cirurgia robótica, por exemplo, é uma das maiores tecnologias atuais na medicina e quisemos valorizá-la. Apesar do simpósio ser organizado pela Liga de Oncologia, o foco é sempre a pesquisa clínica e as inovações”, explicou. Nataline também destacou a importância de os estudantes se aproximarem da pesquisa desde a graduação: “Muita gente acha que pesquisa é algo distante, só dos Estados Unidos, mas não é. Todas as decisões médicas, desde a escolha de um medicamento até a definição da dose, precisam ser baseadas em evidências científicas. É essencial entender isso desde a faculdade”.
A professora do curso de Medicina do UniFOA e oncologista do H.FOA, Heloisa Resende, reforçou a importância do evento para o ecossistema de saúde e educação da instituição: “O simpósio é um momento especial para integrar o corpo discente ao corpo clínico, usando a cirurgia robótica como ponto de partida. A pesquisa torna o aluno protagonista, e esse engajamento ainda na graduação semeia a autonomia e a qualidade na assistência médica”. Para Heloisa, o futuro da medicina está diretamente ligado à pesquisa: “O médico completo, hoje, atua tanto na assistência quanto na pesquisa. Não há mais separação entre essas áreas”.
O presidente da FOA, Eduardo Prado, também destacou o impacto do simpósio: “Tenho muito carinho por este evento. O câncer está se tornando uma pandemia e precisamos conscientizar as pessoas de que a prevenção ainda é o melhor caminho. Nosso trabalho aqui é dar visibilidade para novas terapias e mostrar que, com diagnóstico precoce, a pessoa pode ter uma vida longa e ativa. Fico muito feliz em ver nossos estudantes sendo formados com essa consciência”, afirmou.
Responsável pela coordenação da Cirurgia Robótica no H.FOA, o cirurgião Heitor Santos foi um dos palestrantes do evento. Ele apresentou a experiência do hospital com a plataforma da Vinci X, a primeira adquirida na região que se estende de Guarulhos (SP) a Duque de Caxias (RJ). “O simpósio é fundamental para trazer aos estudantes temas atuais da medicina e mostrar como a tecnologia e a pesquisa são parte do dia a dia da atuação médica. Essa troca de informações qualifica ainda mais a formação dos nossos alunos”, destacou.
O estudante Guilherme Figueiredo, do oitavo período de Medicina, compartilhou a importância dessa vivência para os acadêmicos: “Participar do simpósio é sempre muito bom. É uma oportunidade de nos inserirmos no meio da pesquisa e nos aproximarmos de profissionais que admiramos. Isso nos motiva e nos mostra que também podemos alcançar esse nível”.
Com a presença de convidados nacionais e internacionais, o IV Simpósio de Pesquisa Clínica do Sul Fluminense reforçou a missão do UniFOA de formar médicos preparados não apenas para a prática clínica, mas também para a transformação da sociedade por meio da ciência.









