Inovar implica na criação de algo inédito, na introdução de novidades, na renovação e na recriação. A inovação é frequentemente associada a alterações e/ou aprimoramentos em algo que já existe. Joseph Schumpeter, renomado economista e cientista político austríaco e um dos principais pensadores do tema, afirmava com clareza que o assunto é o impulsionador do crescimento econômico.
E ao longo do mês de novembro, os professores Rafael Lima e Marcos Kazuiti, dos cursos da Escola de Gestão e Negócios e Design, respectivamente, e membros da ProPED –Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, representaram o Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA e a Fundação Oswaldo Aranha – FOA no workshop de Cocriação de Estratégias para o Desenvolvimento do Ecossistema Local de Inovação, organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE e pela Agência de Desenvolvimento Regional Sul Fluminense – ADR. O principal objetivo dos encontros foi promover o desenvolvimento dos municípios da região na temática de inovação, de acordo com etapas pré-definidas do processo de criação.
Os encontros que acontecem desde o ano passado, tem apoio integral da FOA. Para discutirem melhorias sobre o projeto, as instituições realizam encontros, palestras e conversas com empresas importantes da região para que todos articulem e compartilhem novas ideias que promovam a inovação no sul do Estado do Rio de Janeiro. O professor Rafael Lima, explicou melhor sobre alguns dos intuitos do programa: “Temos como meta desenvolver capacitações, para a criação de projetos de pesquisa, assim como encontrar mecanismos para a inovação aberta. Isso tudo corrobora para o fortalecimento de um ecossistema de inovação regional que abraça a todos”, completou Rafael.
Durante os três encontros, inicialmente, os participantes diagnosticaram quais as principais carências deveriam ser exploradas para que a inovação pudesse ser difundida pela região. Após examinar os primeiros passos para a criação desse ecossistema, o segundo encontro serviu para que todos chegassem a um consenso sobre como deveria ser feito esse processo e quais deveriam ser os meios utilizados para o sucesso do projeto. E finalmente, na última reunião, decidiram quem seriam as pessoas que se comprometeriam a executar os resultados das duas primeiras etapas, com a principal missão de fazer o programa ser efetivo.
O professor Marcos Kazuiti que é um grande incentivador da inovação, participou dos três encontros propostos e valorizou, principalmente a integração promovida pelo grupo: “Eu tenho participado de muitos grupos e encontros sobre inovação, mas muitos deles nos deixam passivos como espectadores. Foi uma experiência verdadeiramente ativa e descontraída. Precisamos persistir, inovação é muito mais que networking, mindset ou contribuição individual. Inovação é trabalhar em conjunto de forma consciente, madura, comprometida e a longo prazo. O empreendedorismo é algo inevitável para qualquer profissional”, concluiu Marcos.