O curso de Direito do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA – organizou uma palestra e mesa redonda sobre pós-graduação e as perspectivas dos Direitos Humanos, ações fazem parte do VIII Simpósio em Direito. O objetivo foi estimular o pensamento crítico dos estudantes. O evento ocorreu no Auditório William Monachesi, localizado no Campus Olezio Galotti, em Três Poços, na última quarta-feira (11).
O Centro Universitário recebeu os palestrantes Rodrigo Almeida, especialista nacional e internacional na área de Sistemas de Informação, Inovação e Negócios, Evaldo José Palatinsky, voluntário do Fraternidade sem Fronteiras, grupo humanitário que atua em algumas das regiões mais pobres do planeta, e a também voluntária Letícia Hallack, doutora em Biofísica pela UFRJ. Além deles, o evento também contou com a presença de Jordan Bujiriri, refugiado da África que atualmente mora no Brasil. Jordan relatou uma experiência realista sobre a vida daqueles que estão em zona de guerra, por meio de suas vivências no Malawi. O evento também contou com Clara Medina, intérprete que possibilitou a interação com os convidados.
A mesa redonda abordou sobre os Direitos Humanos e Internacionais diante da realidade enfrentada pelo Fraternidade sem Fronteiras (FSF). A organização tem se destacado pelo seu trabalho em oito países, ao realizar iniciativas que garantem o acesso das populações em situação precária à educação e cultura, como a criação de escolas e atividades de piscicultura.
O debate foi mediado pelo Dr. Luiz Cláudio Gonçalves Júnior, professor de Direito do UniFOA, que recebeu Jordan e os outros 3 convidados para palestrarem sobre o FSF. Eles compartilharam suas vivências e realizações em regiões de guerra, como no Malawi, país localizado na África Oriental que, além dos conflitos locais, tem sofrido por causa da guerra envolvendo Rússia e Ucrânia, por conta do aumento no preço dos combustíveis e alimentos.
Jordan Bujiri disse que a educação promovida pelo Fraternidade sem Fronteiras é fundamental nessas localidades, pois muda completamente a situação de guerra vivida por essas populações: “O mais importante que disse para os estudantes presentes aqui hoje foi sobre a educação transformar vidas. Eu acredito que a educação é sim uma maneira de mudar a situação de guerra vivida por esses povos de diversos países africanos. Eles, estudantes, precisam focar em seus estudos, pois podem ter uma perspectiva de futuro excelente caso sejam dedicados”, completou.