Com o propósito de motivar o empreendedorismo e inovação na Região Sul Fluminense, o Inova San é um dos programas educacionais mais respeitados do país. Fundado em 2019 pelo Instituto Nissan, a ação propõe temáticas a universidades e escolas com assuntos relacionados à tecnologia, colaboração e conteúdo. Nesta 3ª edição, a transmissão será pelo canal do YouTube do Inova San.
A primeira fase do programa, titulada Sparking Festival, aconteceu entre os meses de setembro e outubro. Nesta etapa os inscritos participaram de eventos que ajudaram na definição e desenvolvimento de seus projetos, palestras e sessões de bate papos. Na segunda fase, Feeding, os participantes realizarão a trilha de modelagem de negócios e contam com a orientação personalizada para os projetos escolhidos. Este trecho acontece entre os meses de outubro e dezembro. Por último, a fase Growth, no ano de 2022, os vencedores dos 3 grupos, sendo um de cada categoria (Mulheres & Inovação, Meio Ambiente e Mobilidade Inteligente), receberão como prêmio todo suporte para desenvolverem seus projetos, além do curso de extensão para aprimorar seus conhecimentos.
Segundo o professor Alexis Aragão, o estudante precisa aprender a desenvolver projetos, mas também a fortalecer a iniciativa de metodologia mais adequada ao mercado de trabalho, perfil empreendedor, além das habilidades como altruísmo, liderança, gestão e comunicação.
Segunda fase (Feeding)
Dois grupos de estudantes da instituição foram classificados para a segunda fase do programa. A equipe é composta por alunos dos cursos de Design, Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Um dos projetos chama-se “Mapi”, onde os acadêmicos Lucas Guedes, Paula Machado, Gabrielle Moraes, Juliana Souza e Leonardo Castilho arquitetaram uma forma mais segura para que as pessoas pudessem se locomover de um ponto a outro da cidade.
O professor do curso de Design, Marcos Kazuiti mentor do projeto, diz que a ideia se trata de inclusão de inovação social que tende a crescer, pois os processos de metodologia estão chegando às comunidades, impactando os microcosmos que não eram atingidos e que são mais carentes se tratando de segurança, principalmente no Rio de Janeiro e algumas localidades de Volta Redonda e Barra Mansa. “A violência é algo sistêmico de resolver, mas pequenas atitudes podem fazer com que tenhamos um vetor regional. A relevância do projeto é a capacidade de usar a mundo digital para impactar no assessoramento nas comunidades”, disse Kazuiti.
O segundo grupo, cujo nome do projeto é “Líder Las”, das alunas Gabrielle Matos e Bruna Brito focam no desenvolvimento e espaço igualitário das mulheres no mercado de trabalho. Bruna diz que escolheram esse tema pois perceberam que na região Sul Fluminense há muitas empresas e a maior parte composta por funcionários homens e com isso acaba tendo uma desigualdade de gênero muito grande. Sobre a mentoria feita também pelo professor Marcos Kazuiti, o projeto das alunas destaca-se por entender a importância da inclusão feminina, que por sua vez, teve por bastante tempo um protagonismo invisível por conta do sistema machista imposto.
Por Ana Bonifácio – Estagiária de Comunicação