A participação voluntária de profissionais em ambientes de maximização do aprendizado, como em congressos, seja como espectador ou na apresentação de projetos, é uma das diversas maneiras de expandir e compartilhar conhecimentos. Ao entrar em contato com projetos e trabalhos aprofundados sobre assuntos específicos, todos têm uma oportunidade única de potencializar as capacidades técnicas e estratégicas em suas respectivas áreas.
Motivado por essa perspectiva, o professor Rafael Lima, da Escola de Gestão e Negócios do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), participou do “Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD)”, realizado em São Paulo-SP. No intuito de compartilhar seus estudos e experiências como docente em projetos sociais destinados aos estudantes da instituição, Rafael apresentou o trabalho intitulado “Protagonismo na trajetória profissional utilizando o modelo OEA”, na qual simplificou passos transformadores para serem aplicados na carreira de qualquer profissional.
Organizado de 19 a 21 de junho, o CTBD reuniu profissionais de Recursos Humanos de todo o Brasil, especialmente os envolvidos em processos de desenvolvimento de pessoas dentro de cada organização. Em sua 39ª edição, o encontro trouxe à tona a realidade que os profissionais do desenvolvimento e de outras áreas vivenciam em relação à abundância de possibilidades, recursos e ferramentas disponíveis para alcançar os objetivos das empresas onde trabalham.
O trabalho submetido e aprovado para apresentação no congresso foi o modelo que Rafael desenvolveu como professor, a partir de 15 anos de projetos sociais direcionados aos alunos da Escola de Gestão e Negócios, especialmente o curso de Administração. Os projetos promoviam a aprendizagem dos temas abordados em sala de maneira prática sobre as teorias, conceitos e modelos que envolvem a gestão de negócios.
Esse aprendizado otimizado oferecido aos discentes permitia que eles aflorassem suas habilidades naturais, exercessem um intenso processo de autoconhecimento e compreendessem o motivo das escolhas pessoais, permitindo uma visão mais ampla das possibilidades da vida e, especialmente, o impacto do protagonismo para construção da sua própria jornada.
Com base nessas iniciativas feitas em sala e na pesquisa sobre o tema do trabalho, ele estruturou em três passos o apoio ao desenvolvimento profissional. O modelo foi apelidado de OEA – O de Observar; E de Entender e A de Agir. Desta forma, o professor buscou incentivar profissionais para que estruturem programas internos – em suas empresas -, com foco neste trabalho para apoiar seus colaboradores no crescimento de suas carreiras.
O professor explica que o OEA pode ser aplicado de diferentes maneiras, como nesse tipo de proposta que foi feita com os estudantes do UniFOA, mas também em outras orientações direcionadas ao público alvo de cada situação em que é utilizado. Em específico, neste tipo de projeto com os alunos, foi possível destacar o incentivo para que sejam capazes de observar o mundo pelos próprios olhos:
“Ao longo das atividades, os alunos se sentem mais confiantes para explorar e dialogar sobre suas perspectivas pessoais de carreira; permitem maior capacidade de apoio nas reflexões sobre o que está acontecendo com o ambiente atual, atentando também para a relevância da disciplina para colocar em prática as ações em direção aos seus sonhos”, pontuou Rafael.
O propósito da apresentação no congresso foi tornar esse percurso claro para dezenas de pessoas, ao potencializar as oportunidades de maneira assertiva e o uso de ferramentas e recursos tecnológicos maximizados para aprimorar a eficiência. Dessa forma, aumenta-se a competitividade da empresa no mercado, sem esquecer do olhar humano para os profissionais, imersos em rotinas cada vez mais dinâmicas e complexas:
“O desejo de causar impacto positivo é enorme, motivo pelo qual a sensação é de satisfação por poder aprender com essa experiência e as trocas decorrentes do compartilhamento desse tipo de atividade. Oportunizar que os participantes sejam capazes de olhar para a própria trajetória com mais protagonismo e que profissionais de RH também possam levar tais práticas para suas empresas, para que os sonhos das pessoas sejam seus guias das escolhas cotidianas”, completou.