Com o objetivo de atualizar os docentes para o retorno às aulas e dentro da programação da 5ª Semana de Formação Continuada do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, foi desenvolvida a oficina ‘Competências Digitais: Articulação da IA e Neuroeducação por Meio de Planejamento Reverso’, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços. O evento foi realizado em dois dias, para contemplar todos os professores.
Esta capacitação faz parte das metas do X Programa de Formação Sthem Brasil, que teve a duração de oito meses, sobre processos inovadores que devem ser inseridos nos currículos dos cursos, e que contou com a participação de seis professores do UniFOA: Andre Barbosa, Carolina Hartung, Clarisse Netto, Italo Rodrigues, Koffi Djima Amouzou, Lucimeire Cordeiro e Maria das Graças Lima.
De acordo com o professor Italo Rodrigues, no curso de formação do Consórcio Sthem Brasil foram desenvolvidos sete módulos abrangentes, e que tem em um dos focos a adaptação do currículo às necessidades e características específicas de cada aluno. A partir desses módulos, os professores definiram as oficinas a serem aplicadas na Semana de Formação Continuada, aprimorando todo o planejamento.
Oficina: a Inteligência Artificial no ensino aprendizagem
A ideia desta palestra foi apresentar aos professores o uso de Inteligência Artificial (IA), neste caso o ChatGPT, de modo que a ferramenta possa ser utilizada para complementar o estudo em sala de aula. Durante a oficina, foi mostrado como desenvolver as tarefas pensando nos objetivos de aprendizagem (planejamento reverso) e como isso pode ser diferenciado para os estudantes (Neuroeducação).
Para entender melhor, o planejamento reverso tem como fundamentação a ideia de “começar pelo fim”. Ou seja, o que se pretende que os alunos compreendam ao final da experiência de aprendizagem para, a partir daí, produzir todo o plano da ação pedagógica. A meta é otimizar o que será realizado no contexto acadêmico, visando com que os estudantes se aprofundem e atendam aos objetivos propostos.
“No cenário educacional, as competências digitais se relacionam ao uso da tecnologia para aprimorar a experiência do estudante em seu aprendizado, e a IA ajuda esse complemento: a comunicação nos ambientes virtuais de ensino; a diversificação de possibilidades na produção e divulgação de materiais; a ampliação das fronteiras de classe, e as linguagens (sonora, audiovisual, textual e interativa) na produção de conteúdo tanto de criações de professores quanto de alunos”, explicou Italo.
O desenvolvimento de competências digitais pode potencializar o uso de IA. Por exemplo, um professor pode estabelecer um comando para o ChatGPT e adaptar o mesmo comando para cada um dos estudantes e, deste modo, customizar textos separadamente. A expansão das habilidades e a IA oferecem aos alunos uma visão comprometida com a modernidade, que diversos setores do mercado de trabalho vêm realizando.
Para encerrar, o professor Italo Rodrigues esclarece que a maioria dos discentes aprova o uso da IA: “Isso fica mais destacado quando observamos a pesquisa realizada com os estudantes em que a maioria, cerca de 88%, acredita que a IA deu o suporte necessário para realizar as atividades propostas. Vamos aprimorar cada vez mais”, finalizou.