O UniFOA realizou, na última terça-feira (19), a abertura do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Ensino Médio (PIBIC-EM) de 2021-2022, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, a fim de reunir os envolvidos no projeto.
O PIBIC-EM é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e distribui bolsas de Iniciação Científica para estudantes do Ensino Médio da rede pública de ensino com o propósito de identificar e formar estudantes com vocação para pesquisa científica. Para os docentes selecionados como orientadores, o UniFOA concede as bolsas de pesquisa. O edital é aberto anualmente no site da instituição, a única da região sul-fluminense a conceder as bolsas do CNPq aos estudantes.
Entre os colégios participantes dos projetos de 2021-2022 estão o CIEP 291 Dom Martinho Schlude, Colégio Estadual Célio Barbosa Anchite e o Colégio Estadual Rio Grande do Norte. Cinco estudantes e quatro docentes foram contemplados com a bolsa, sendo os estudantes: Ana Luiza Cardoso, Bruna Machado de Lima, Maria Clara de Oliveira, Maria Eduarda de Souza e Raniel da Silva. Os orientadores selecionados foram: Ana Carolina Dornelas, Bruno Gambarato, Janaína de Oliveira e Sandro Corrêa.
Segundo a Reitora do UniFOA, Úrsula Fraga, “o projeto aproxima os estudantes da realidade, junto ao ensino superior. A pesquisa é a devolução daquilo que produzimos de conhecimento para a sociedade. É uma articulação muito interessante, tanto para o UniFOA quanto para as escolas. Uma parceria em prol do crescimento e da evolução dos estudantes”, disse Úrsula.
Em depoimento, o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Bruno Gambarato relatou: “A vantagem da Iniciação Científica para os estudantes é o contato, desde cedo, com a pesquisa, ciência e inovação. Isso faz com que eles desenvolvam novas competências”, contou Bruno.
Para o Diretor Geral do CIEP 291 Dom Martinho Schlude, Luciano Marins, o PIBIC-EM contribui na escolha de carreira dos estudantes, encurtando o caminho à universidade e levando a ciência para a comunidade. “A escola fica em um município pequeno, então o que pudermos absorver de conhecimento e pesquisa tem grande importância para a comunidade”, declarou o diretor.
A estudante do Ensino Médio, Maria Eduarda de Souza está participando, pelo segundo ano do PIBIC-EM e atualmente colabora na pesquisa que visa diagnosticar a cegueira botânica entre discentes e docentes de uma escola pública do Ensino Médio, no município de Pinheiral. “Estou aprendendo muitas coisas novas. O estudo da cegueira botânica não é muito presente na rede pública de ensino, então está sendo uma experiência bem instrutiva”, disse a estudante. “É muito gratificante ver a minha filha tendo essa oportunidade de, ainda no Ensino Médio, fazer parte de projetos científicos. Isso está fazendo com que ela queira adquirir cada vez mais conhecimento”, acrescentou a mãe de Maria Eduarda, Vanessa Souza.
Por Yngrid Marcate – Estagiária da Comunicação.